Para José Augusto Ferreira, diretor de provimento de saúde da Unimed BH, é preciso cuidar mais da gestão da assistência. Diferentemente de antes, agora entram na cadeia pacientes digitais, acostumados a serviços que prezam por rapidez, transparência e segurança. E eles querem que a assistência à saúde seja assim”, contextualizou.
O palestrante citou um fato interessante. De uma pesquisa feita com internações de crianças e idosos na Unimed BH, descobriu-se que a maioria havia passado por atendimento primário três dias antes da internação. E mais da metade não passou por nenhuma consulta 30 dias após a internação – algo classificado por ele como “um desastre”.
“Como atendemos? Como cuidamos? Como oferecemos saúde? Precisamos repensar nossas instituições. Não podemos ser remunerados só em cima de faturamento, das consultas e internações, mas também pela melhora de saúde do território onde atuamos”, disse Irmã Bourget.
Como essas eram as informações importantes para o sistema, Você tem dados sobre internações e medicamentos, mas não sobre as pessoas. Mas agora precisa ter. É preciso promover práticas de assistência semelhantes para todos, mas individualizá-las para cada um – temos o paciente que quer tratar algo com medicação e outro que pode preferir fazer exercícios e voltar para mais exames”, disse José Augusto.
Ao fim, os palestrantes deixaram claro a necessidade da criação de informações mais relevantes, com o uso de algoritmos que permitam as instituições de parar de olhar para o passado e focar no futuro, criando um sistema preditivo e funcional.
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