INTERNATIONAL CONFERENCE: How Digital Health can augment precision medicine
Speaker: Dr. Andreas Keck; Founder SYTE – Strategy Institute for Digital Health (Germany)
Moderador: João Sobreira
Do que você precisa na medicina de precisão? Pessoal especializado: cientista de dados e engenheiro de dados. Um dos desafios principais é que os dados precisam ser curados de uma forma que leva tempo. A curadoria de dados é um desafio tão importante quanto a análise dos dados. A ciência de dados exige mais do que o uso de algoritmos; ela busca entendê-los e alterá-los. Nós selecionamos 300 cientistas de dados, mas 5 ou 6 eram capazes de analisar o que obtivemos das fontes genéticas e clínicas. O desafio então é conseguir a equipe certa. Se funciona, o algoritmo pode detectar um risco de morte cardíaca num exame genético, por exemplo.
A medicina de precisão está muito presente na oncologia também. Temos casos de sucesso com a imunologia, por exemplo, no tratamento oncológico. Mas a medicina de precisão, na verdade, é muito mais ampla e leva em consideração o estilo de vida da pessoa, o ambiente em que vive e muitos outros fatores. Se você quer usar a medicina de alta precisão, precisa pensar em muitas dimensões:
- Observação e avaliação: monitoramento molecular, imagens médicas personalizadas, saúde populacional. Você calcula os dados para o indivíduo ou para população. Identifica de fato a necessidade de informações em grupos especiais, ajustando os dados. Exemplo: criação de cidades saudáveis.
- Engajamento de precisão: usar a inteligência artificial para engajar, com sistemas tutoriais inteligentes, indo muito além de chatbots.
- Detecção precoce: uma espécie de identificação da maior prioridade de saúde para o paciente ou população.
- Prevenção de precisão: tipos de medidas precisamos, recomendações saudáveis. Exemplo: poderíamos analisar dados e correlacioná-los para termos um padrão com base em dados de massa e evitarmos a desigualdade, por exemplo.
Você já ouviu falar no gêmeo digital? Esta experiência está sendo realizada para escolhermos entre diferentes abordagens para o paciente, por exemplo biofarmacêuticas.
Quando falamos em dieta de precisão, observamos níveis de glicose, por exemplo, e podemos simular um conceito para uma refeição individual, evitando-se níveis elevados de glicose. É uma questão de tempo para oferecermos essa tecnologia a uma população ampla.
A saúde digital é a base para lidar com os dados em diferentes formas de exames, sensores e biossensores. Caso contrário você terá um cemitério de dados e não saberá o que fazer com eles.
Eu encorajaria todos a começarem pelo cientista de dados e engenheiro de dados, quando há um grande volume de informações. Este é o campo mais animador da Medicina no momento, porque temos mais e mais dados para analisar e a quantidade está sobrecarregando a equipe médica; muitos dados não estão sendo analisados.