“A robótica entra no nosso mercado para executar tarefas complexas ao mesmo tempo em que aumenta a rapidez e segurança. É o caso do robô coletor de sangue. Ele escaneia seu braço, localiza a melhor veia e executa a retirada do sangue. Isso já existe”, contextualizou.
Da mesma forma, o palestrante citou a internet das coisas como ponto importante de mudança nos laboratórios. Isso se dá pela possibilidade de, em breve, APPs e chips integrarem as vestimentas das pessoas, permitindo que os computadores dos laboratórios monitorem seus pacientes com mais facilidade.
“O fracasso da Theranos serviu para nos mostrar que o paciente está disposto a experimentar novas coisas. Mas, para isso, é preciso que as empresas interessadas em transformação digital a façam por dentro e pro fora. De nada adianta ter um APP moderno se, na hora de atender o cliente, o processo interno for analógico”, salientou.
Ao fim, Alessandro citou a importância das informações estratégicas clínicas, que são todos os dados dos pacientes dentro dos laboratórios, e o cuidado que é preciso ter para quantificá-los e fazer bom uso deles. “Chegou o momento do laboratório 4.0. Vamos deixar de ser um realizador de testes para virar hubs de informações estratégicas clínicas”.
A Healthcare Innovation Show 2018 (HIS) acontece nos dias 19 e 20 de setembro em São Paulo. Acompanhe a cobertura da TV Doutor.