Para atender essa expectativa, a presidente executiva acredita que o importante é mantê-lo seguro e esclarecido, deixando clara a relação dele com o médico e o papel do laboratório, que com o passar dos anos foi ganhando aspectos mais distantes de um ambiente hospitalar.
“Oferecemos um layout diferente, pois vimos que o cliente não queria se ver como doente. Colocamos música na recepção, quadros com flores e cadeiras de outras cores”, relatou Lídia, afirmando que tais mudanças obtiveram resultados positivos.
CEO do Reclame Aqui, quinto maior site do Brasil, com acessos diários de 750 mil usuários, Edu Neves disse que para os millennials a credibilidade de uma empresa é seu maior bem. “Não adiante fazer propaganda se não tiver uma boa reputação com o público”, garantiu.
Certo de que os novos consumidores não lidam bem com a falta de informação, ele aconselhou médicos e clínicas a utilizarem a transparência na relação com os pacientes, citando o exemplo do paciente que, ao receber a guia do médico, pesquisa na internet a reputação dos possíveis laboratórios. “Se ele não encontrar informações, não conseguirá construir uma relação de confiança”.
Avaliando melhor os anseios da Geração Z, Maurício Cepeda, da consultoria MacKinsey, descreveu os millennials como hiperconectados, hiperinformados e, principalmente, hipercognitivos – pessoas que vivem em realidades múltiplas, entre a tela e a vida real ao mesmo tempo.
“No momento eles correspondem a 20% da população e são jovens. Mas certamente a saúde será impactada por essa geração, que aos poucos se tornarão não apenas pacientes, mas médicos e donos de clínicas”, previu o especialista.
A ExpoClínicas 2018 acontece no WTC São Paulo, em São Paulo, nos dias 14 e 15/09. Acompanhe a cobertura da TV Doutor.